
Esse é o objetivo da exposição de fotografia em que participaram 10 pessoas ostimizadas, com idades entre os 27 e 72 anos, organizada pelo movimento OSTOBER.ORG.
As fotografias são acompanhadas de vídeos que divulgam os testemunhos dessas pessoas. A exposição itinerante, inaugurada a 21 de outubro no Coletivo284 em Lisboa, está desde terça-feira exposta em Amarante, no Instituto Empresarial do Tâmega (IET), onde estará patente até 2 de novembro, entre as 9 e as 18 horas. Segue depois para o Porto e para Coimbra, em locais ainda a designar.
Andreia Lima, de 28 anos, ostomizada há 4 anos na sequência de uma colite ulcerosa, diz que existem "desconhecimento e dúvidas" que se podem confundir com preconceito, pois há "muitas questões ligadas à sexualidade e à autoestima" por parte de quem desconhece o ostomatismo.
A jovem foi uma das 10 pessoas ostomizadas que participaram na sessão fotográfica, que contou ainda com 5 cuidadores formais e informais, entre os quais familiares e enfermeiros. Andreia Lima revela que a maior parte das pessoas com ostomia que conhece "deixam de fazer o que gostam", daí a importância desta iniciativa que visa desmitificar o tema. A ostomia deve ser vista como um "tratamento e salvação", não deve ser vista por uma perspetiva negativa, conclui.
O movimento OSTOBER.ORG criado no mês de outubro é o principal impulsionador desta iniciativa.